terça-feira, agosto 02, 2005

A Erva Que Faz Rir


Desespero? As senhoras donas-de-casa de Wisteria Lane deviam visitar a igualmente encantadora (porém, ainda mais problemática) cidade-televisiva Agrestic na California. É aí que tem lugar a nova série da Showtime "Weeds."
Um «dramedy» cujo toda a acção gira em torno de Nancy, uma mãe dos suburbios, recém-viúva (
Mary-Louise Parker), que acaba a vender erva aos seus vizinhos — tudo para manter o lifestyle burguesinho a que ela e os filhos estão habituados.

"It's about suburbia and the myth of suburbia ... And how it seems like normalcy and perfection and what is actually behind that, how that actually doesn't exist." - Mary-Louise Parker


Elizabeth Perkins representa a triste-divertida enfurecedora Celia, mãe implacável, esposa torturada, e deglutidora-em-série de calmantes e tranquilizantes. Imaginem um ser híbrido algures entre a Lady Macbeth e a Sue Ellen Ewing da "Dallas".


"Bem, a Celia é politicamente correcta mas só na cabeça dela," explica Perkins, muito sexy com um vestido de couro vintage de Richard Tyler. "Ela é uma espécie de anjo-da-guarda da força moral da cidade de Agrestic, mas apesar de tudo, ela é provávelmente uma das pessoas com a cabeça mais comidinho da cidade e é definitivamente a pessoa mais politicamente incorrecta."
"Weeds" marca um volte-face importante na carreira de
Kevin Nealon, após nove anos a trabalhar em "Saturday Night Live." Romany Malco e Tonye Patano providenciam, respectivamente, o corpo e a alma da história — o que não deixa de ser atrofiante se pensarmos que eles representam os fornecedores de droga da Nancy.
Patano insiste que a erva não é o ponto fulcral da história.
"É muito mais que isso," afirmou o veterano dos écrans e da Broadway, "As grandes questões levantadas (pela série) são muito mais interessantes: 'Porque é que as pessoas o fazem?' 'O que é que as pessoas realmente precisam nas suas vidas?'"
O elenco de "Weeds" disseram estar preparadas para a controvérsia. Referiu Perkins: "Não deixa de ser curioso a série ser controversa apenas porque envolve o tráfico e consumo de marijuana... Há questões muito mais importantes no mundo."
E acrescenta Parker, "Acho que vai mexer com muita gente e muitas pessoas vão ficar chocadas e muitas vão achar que a série é preversa e interessante, e eu não sei onde estará o meio-termo."

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