"I say..."
Segundo uma sondagem feita por diversas Universidades de Nutrição e Saúde a população mundial está a tornar-se cada vez mais obesa. Há quem culpe as cadeias alimentares de fast food e a vida sedentária da população. Eu digo que a maior quota de responsabilidade advém da Indústria Porno que desde dos anos oitententa que não faz nada de realmente novo: Não tem um só filme com um argumento verdadeiramente original. Não me venham dizer que trocar o canalizador pelo homem do gás é originalidade que eu vomito. Aliás, agora para poupar tempo já nem se dão ao trabalho de escrever argumentos para filmes da especialidade. Filmam audições à socapa em castings e vendem-nos em sites de valor acrescentado na internet.
Estamos no primado do século XX e já T.S. Eliot dizia que com a descoberta do corpo e do vazio o sexo tornou-se mecânico como a escrita em máquinas de escrever. Com o aparecimento dos laptops e processadores de texto são cada vez mais raras as pessoas que escrevem à mão. Não faltou muito para aparecerem vibradores, brinquedos de corda (wind ups) para oferecer em “Despedidas de Solteiros” que simulam diversas posições sexuais ou partes do corpo do homem e da mulher com perninhas saltitantes e blogs.
O sexo tornou-se entediante. Tanto assim que não há nada mais entediante que ver pornografia. As pessoas entediadas com o sexo passaram a gostar mais de fazer outras coisas do que fazer sexo. Não deixaram de gostar de sexo porque a líbido é inerente à natureza de qualquer ser. Porém, numa sociedade ocidental fortemente marcada por uma matriz judaico-cristã, pelo capitalismo e pelo consumismo a maioria das mulheres prefere ir às compras e a maioria dos homens prefere ver um bom jogo de futebol enquanto bebe uma loura ou jogar Playstation, a praticar o dito sexo. Não é por acaso que se chama consola à Playstation.
Não só é comum referirem-se aos orgãos sexuais do homem como: a banana, a linguiça, o choriço, a salsicha, o nabo, o pepino, os tomates etc. Como também os da mulher são denominados em gíria: o grelo ou berbigão. Como se isto não bastasse outras partes do corpo são referidas como: os melões, a melância, a abòbora, presuntos, a padaria, a regueifa etc. Outra prova disso está igualmente no facto de que em calão usa-se o verbo «comer» como sinónimo do impulso sexual (em Psic. Freudiana id) e o contrário não acontece tão frequentemente. Todos concordarão que é mais comum ouvir gritar na rua «És toda boa. Comia-te toda!” do alguém gritar dentro de um restaurante (mesmo que seja afrodisiaco): A sopa de bróculos é libidinosa! O puré de batata é voluptuoso! Até tive orgásmos a comer aquele bolo à sobremesa!
Estamos no primado do século XX e já T.S. Eliot dizia que com a descoberta do corpo e do vazio o sexo tornou-se mecânico como a escrita em máquinas de escrever. Com o aparecimento dos laptops e processadores de texto são cada vez mais raras as pessoas que escrevem à mão. Não faltou muito para aparecerem vibradores, brinquedos de corda (wind ups) para oferecer em “Despedidas de Solteiros” que simulam diversas posições sexuais ou partes do corpo do homem e da mulher com perninhas saltitantes e blogs.
O sexo tornou-se entediante. Tanto assim que não há nada mais entediante que ver pornografia. As pessoas entediadas com o sexo passaram a gostar mais de fazer outras coisas do que fazer sexo. Não deixaram de gostar de sexo porque a líbido é inerente à natureza de qualquer ser. Porém, numa sociedade ocidental fortemente marcada por uma matriz judaico-cristã, pelo capitalismo e pelo consumismo a maioria das mulheres prefere ir às compras e a maioria dos homens prefere ver um bom jogo de futebol enquanto bebe uma loura ou jogar Playstation, a praticar o dito sexo. Não é por acaso que se chama consola à Playstation.
Não só é comum referirem-se aos orgãos sexuais do homem como: a banana, a linguiça, o choriço, a salsicha, o nabo, o pepino, os tomates etc. Como também os da mulher são denominados em gíria: o grelo ou berbigão. Como se isto não bastasse outras partes do corpo são referidas como: os melões, a melância, a abòbora, presuntos, a padaria, a regueifa etc. Outra prova disso está igualmente no facto de que em calão usa-se o verbo «comer» como sinónimo do impulso sexual (em Psic. Freudiana id) e o contrário não acontece tão frequentemente. Todos concordarão que é mais comum ouvir gritar na rua «És toda boa. Comia-te toda!” do alguém gritar dentro de um restaurante (mesmo que seja afrodisiaco): A sopa de bróculos é libidinosa! O puré de batata é voluptuoso! Até tive orgásmos a comer aquele bolo à sobremesa!
Ou como diria Stewie Griffin: There's an orgy in my mouth!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home