M / 18 - Q
A RAMBÓIA JOCOSA
RECOMENDA:
Sem palavrões e sem travões.
Conquistou o meu humor e admiração.
O mestre da arte do callback (recurso estilisticómico que limou até à perfeição), com uma mímica fantástica e apesar de lhe ter brotado uma protuberante barriguinha de cerveja possuídor de uma expressão corporal invejável, entre tópicos previamente escritos num guião que não se coíbiu de exibir e o mais puro e genial improviso, transmite mais informação textual com uma única interjeição, um gesto ou até mesmo um simples olhar que (sem querer dizer nomes) muitos comediantes da actualidade com textos boçais ou preconceituosos que descambam na pura estupidez. Mas não se deixem enganar... Lá porque ao contrário de outros, não precisa de abrir a boca para comunicar com o público, não é nenhum menino bem-comportado que não tuge nem muge. A brincar a brincar diz coisas brutais. Versátil e ágil com ritmo alucinante e num crescendo superlativo, começou a routine com piadas suaves (quase de salão) até descambar no mais hardcoresco humor blue. Aliás, nunca pensei ouvir nada assim vindo dele. Durante a noite passada, aquele homem disse coisas que nem ao Tó Canelas eu alguma vez ouvi semelhante!...
Palavras para quê? É um artista Português.
Curiosidade: Este senhor faz anos na mesma data que este.
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