Odeio a Amy Winehouse

Amy Winehouse...
Odeio-a.
Não sei porquê, mas odeio-a.
Deixa cá ver....
Não é o facto de ela ter o sentido estético de uma traveca reles sob o efeito de ácidos e de as roupas dela parecerem resgatadas de uma colecta de trapos para os sem-abrigo... Ou melhor dizendo ainda, do camião do lixo municipal... (Acho que nem os sem-abrigo iriam querer usar aquilo...)
Também não é o facto de a maquilhagem dela ter vindo directamente do estojo de trabalhos manuais de uma criancinha de 4 anos e ter sido aplicada por um esquilo raivoso, que deve ter sido o mesmo que elaborou com ajuda dos ratos e outros roedores pequenos, aquele penteado magnífico com o qual todos já a vimos...
E não, definitivamente, não tenho nada contra o facto de ela usar drogas. Pelo contrário... Se ela toma drogas e é assim, temo pelo que seria dela se não as tomasse... Além disso todos sabemos que Fernando Pessoa, também fumava ópio e não é por isso que deixa de ser quem foi!
Amy Winehouse... Amy, Amy, Amy... “Casa do vinho”... Com um nome desses, um cadástro de rixas e pancadaria de fazer inveja ao próprio Mike Tyson e o rol de peripécias pelas quais se tornou conhecida...
O que mais me irrita é a hipocrisia! Hipocrisia sim... Porque para quem não sabe, o single que anda aí a fazer furor nas rádios de todo mundo e que ela foi carcarejar na cerimónia dos Grammy chama-se “Rehab”. Rehab que é uma abreviatura para “reabilitação”, que é a clínica onde ela devia dar entrada com urgência.
É preciso ter lata... Lançar um single chamado “Rehab”... REHAB!!!???!!!
Quem é que ela quer enganar? Rehab... Está bem, está... Será que ninguém diz a essa pulquéria que para entrar em “rehab-ilitação” é preciso “desistir” primeiro!